



Isso porque o Soberano Comendador da Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA), o Grande Mestre Huiracocha (doutor Arnold Krumm-Heller), ao realizar uma visita ao país (tendo desembarcado no porto da cidade do Rio de Janeiro em 1º de novembro de 1936), deliberou instituir uma sucursal da Igreja.
Então, aos 2 dias do mês de novembro do ano de 1936, na rua
Desembargador Isidro, n2 166, Tijuca, Rio de Janeiro, foi criada a Igreja Gnóstica no Brasil.

Naquele dia seguinte ao de sua chegada ao Brasil, atendendo ao anseio da irmandade, o Soberano Comendador da Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRÂ) confirmou as diligências formais antecipadas pelo irmão Joaquim Soares de Oliveira e, como Patriarca da Igreja Gnóstica, celebrou a cerimônia do matrimônio religioso de dois casais, constituídos por membros da Aula Lucis Central e por suas respectivas cônjuges civis.
“O nosso eminente e venerado Mestre, Sr. Dr. Arnold Krumm-Heller, embarcará no dia 12 de Outubro, no Vapor General Artigas, devendo chegar na cidade do Rio de Janeiro nos primeiros dias de Novembro.”
Antes de regressar à Alemanha (dezembro de 1936), o Patriarca Huiracocha sagrou alguns sacerdotes locais e, mais adiante, confirmou o irmão Joaquim Soares de Oliveira (que adotou o título de sacerdote Thurizar) como dirigente da Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA) e como Representante Geral do Summum Supremum Sanctuarium (S.S.S.) no país além de ungir Bispo o sacerdote Thurizar, logo designado para assumir a Diocese da Igreja Gnóstica no Brasil.

De acordo com preceitos estatutários, a Igreja Gnóstica no Brasil ficou sob o abrigo e a coordenação da Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA).
No dia 19 de maio de 1949 (com 73 anos de idade), ocorreu o infausto falecimento do Grande Mestre Arnold Krumm Heller, que era o Soberano Comendador da Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA) e Patriarca da Igreja Gnóstica.
Com a morte do Mestre Huiracocha, Parzival seu filho assumiu o cargo mas não por muito tempo com uma decisão infeliz levado por questões pessoais renunciou o cargo de Lider Mundial a Aureolus que também não teve sucesso em manter uma unificação Internacional. Com isso não houve mais um comando mundial da FRA, deixando muitos grupos isolados e com pouco progresso, mesmo assim Parsival foi uma pessoa merecedora de todo respeito, pois jamais fez nada que pudesse denegrir as obras ou o nome do seu pai.
A FRA no Brasil manteve certa distancia critica de algumas das instituições congêneres criadas pelo Mestre Huiracocha em outros países do mundo, pois por problemas políticos internos muitas acabaram outras se dividiram e alguns grupos passaram a vender comendas e títulos.



Quando, em companhia do saudoso irmão Paulo Carlos de Paula (bispo Miguel), realizava uma viagem ao Chile e à Argentina para consolidação dos laços continentais sul-americanos, junto aos irmãos Julián Elias Bucheli (Hagal) - de Santiago, e Jorge Adoum (mago Jefa) - de Guaiaquil, de volta ao país, na cidade de Mendoza (Argentina), faleceu o Mestre Thurizar, Soberano Comendador da Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA) no Brasil e bispo diocesano da Igreja Gnóstica no Brasil, aos 9 dias do mês de julho do ano de 1946 (com incompletos 47 anos de idade, pois nascera no dia 6 de outubro de 1899).

morte do pranteado irmão, Soberano Comendador Arnold Krumm-Heller (transcorrida em 19 de maio de 1949): e, pelo voto unânime dos membros presentes, foi decidida a aprovação dos novos estatutos, alterando a razão jurídica da entidade, que passou a chamar-se ECCLESIA GNÓSTICA DO BRASIL (EGB).
Consequentemente, em cerimônia realizada por ocasião do solstício de Capricórnio, ocorrido no mês de dezembro de 2002 (que ocorreu no dia 21 daquele mês de dezembro), o Arcebispo Coaracyporã, médico doutor Duval Ernâni da Paula, foi consagrado como Patriarca da Ecclesia Gnóstica do Brasil (EGB).
Antes de completar 98 anos de idade, em 22 de julho de 2005 (nascido em 1907), quando a Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA) deveria comemorar (em 27 de julho) 72 anos de existência no Brasil (1933 a 2005) e 58 anos de seu comando profícuo à frente da respectiva Ecclesia Gnóstica, o Soberano Comendador e Patriarca Coaracyporã fez sua passagem da vida terrena (no dia 7 de julho de 2005).



A estrutura atual da Ecclesia Gnóstica do Brasil (EGB) compõe-se de membros leigos, constituídos por fiéis, apoiadores, zeladores anfitriões e outros; assim como de membros eclesiásticos compreendidos por acólitos, diáconos, sacerdotes, priores, bispos, arcebispos e Patriarca que é a autoridade máxima, litúrgica e administrativa, sob cujo comando os demais participantes estão subordinados.
Consideram-se fiéis as pessoas, filiadas ou não à Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA), que frequentem, regularmente, as atividades litúrgicas da Ecclesia Gnóstica do Brasil (EGB).
Os cargos e as funções, especialmente em se tratando de exercício previsto na organização formal, são privativos dos membros iniciados na Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA).
Os componentes do corpo eclesiástico são preparados e sagrados em consonância com as normas regimentais vigentes, que dispõem sobre o funcionamento da instituição.

A cerimônia litúrgica da eucaristia tem lugar no ritual da missa, habitualmente aos domingos (iniciando-se às 9:00 horas).
As celebrações de batismo e casamento são agendadas previamente, sempre de acordo com as normas internas da Ecclesia Gnóstica do Brasil (EGB) as demais atividades são geridas em conformidade com programação própria.
Os sacramentos da Ecclesia Gnóstica do Brasil (EGB) não são remunerados; também seus oficiantes e auxiliares não o são. As atividades na Ecclesia Gnóstica do Brasil (EGB) são voluntárias e gratuitas.
Em parte do Credo cristão, de acordo com o ritual da missa na Ecclesia Gnóstica do Brasil (EGB), o Oficiante pronuncia a confissão:
Creio na Unidade de Deus.
Creio no Pai, como entidade impessoal, inefável, não revelada, que ninguém viu, mas cuja Força, Potência Criadora, foi e é plasmada no ritmo perene do Céu e da Terra.
Creio no Filho, como Tesouro de Luz, Chrestos manifestado em Jesus.
Creio na transmutação do pão material em Substância espiritual.
Conheço e reconheço a Essencialidade Cristônica da Vida, concebida como um todo, sem fim cronológico, que abarca uma órbita fora do Tempo e do Espaço".
Também, no ritual da missa gnóstica, o Oficiante suplica:
"Senhor! Bendize-nos e alenta os átomos construtores do corpo humano, pois conheço o sagrado mistério da crucificação do espírito na matéria crucificação dada ao mundo para tornar infinitas as coisas anteriormente limitadas, e unir, em santa fraternidade, todas as criaturas de puro e nobre coração, a fim de alcançarem a Luz...
Ainda, no ritual da missa gnóstica, o Oficiante profere:
"Benditos sejam os que viveram antes de nós... os que estão conosco... e os que virão depois"...
Assim seja... Amém.
A FRA no Brasil considera que todo ensinamento agregado a obra desde que seja de fonte autêntica e não desvirtue os ideais do Mestre Huiracocha como ensinamentos do nosso saudoso Mestre Coaracyporã, Mestre Cambareri, Mestre Thurizar, Mestre Jorge Adoum, Bispo Miguel e também os ensinamentos da nossa co-irmã F.R.C (Fraternitas Rosae Crucis) e que são facultativos aos irmãos iniciados, confirma a Grande Lei do Universo que é a de servir e colaborar na evolução da humanidade libertando o homem de suas prisões internas, independente de sectarismos e fanatismos religiosos e ilusões místicas que só servem para alimentar o reino do inimigo secréto e estagnar o pensamento de liberdade do ser humano, já que na nova era o papel das fraternidades autenticas que romperam o século 21 é a de preparar o aspirante para se libertar do passado e prepara-los para o futuro onde a humanidade se encontrará com as forças da natureza sem precisar de intermediários ou mentores e a Fraternidade Rosacruz Antiga esta integrada neste papel há mais de oitenta anos.
Todos os símbolos da FRA são registrados no Brasil não tendo terceiros a autorização de seu uso sem a permissão de nosso Soberano Comendador Basilides.
A FRA não reconhece a existência de qualquer instituição ou pessoa no Brasil que se diga herdeira da tradição do Mestre Hiuracocha, que não tenha legitimidade na linha de sucessão dos mestres Huiracocha/Thurizar.